Meus olhos já estão ardendo. São 22h e to chorando desde as 17h.
Por tudo e por nada.
Tudo começou com uma festa que eu queria muito ir e já tinha combinado com algumas amigas que iriam comigo.
Hoje começou todo mundo desmarcar e uma delas em especial desencadeou esse choro meio de criança mimada que não tem o que quer, mas nesse caso específico ela me magoou mesmo pelas circunstâncias que não vou explicar.
No fim das contas eu comecei a pensar sobre ter amigos. Tenho quase nenhum e é porque não sei começar e nem cultivar uma amizade.
Dentro disso entra todo um conflito de querer ser normal e fazer as coisas de uma pessoa normal e se perceber diferente, errado e ai então tenho que me contentar com a solidão.
Claro que no meio de tudo comecei a pensar na minha vida e ai comecei a lembrar de todas as coisas que me machucam e ca estou eu chorando.
Isso me fez perder muito o pouco de progresso que tinha conseguido.
Tô bem triste.
sábado, 27 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Dear P,
Eu te amo. E é foda começar isso dizendo que eu te amo. E dói te amar.
Não sei quando tudo isso começou, não sei em que ponto da história eu enlouqueci, mas não tem um dia sequer que eu não lembre de você, dos nossos momentos e fique mal pra caralho.
Mesmo quando eu to com outras pessoas, mesmo quando essas outras pessoas me trazem algo de bom.
É você que meu coração escolheu, é você que me desperta a doçura e a fúria de querer alguém, é por você que eu queimo, é seu nome que eu chamo, é os os teus olhos que eu enxergo quando fecho os meus.
Não tenho muito mais a dizer, todas as coisas que eu deveria e as que eu não deveria já te disse, já provoquei inúmeras brigas e dores de cabeça, mas no fundo era só pirraça, era só eu demonstrando a tristeza de ver você cada vez mais longe.
E por Deus, como eu te quero perto. Quero o teu calor, quero a tua voz, tuas piadas sem graça, teus beijos, teus amassos, teu corpo entrando dentro do meu, quero a tua alma nua. Quero você inteiro.
Vê se manda noticias, não me abandona, eu AINDA te espero.
De sua C.
Não sei quando tudo isso começou, não sei em que ponto da história eu enlouqueci, mas não tem um dia sequer que eu não lembre de você, dos nossos momentos e fique mal pra caralho.
Mesmo quando eu to com outras pessoas, mesmo quando essas outras pessoas me trazem algo de bom.
É você que meu coração escolheu, é você que me desperta a doçura e a fúria de querer alguém, é por você que eu queimo, é seu nome que eu chamo, é os os teus olhos que eu enxergo quando fecho os meus.
Não tenho muito mais a dizer, todas as coisas que eu deveria e as que eu não deveria já te disse, já provoquei inúmeras brigas e dores de cabeça, mas no fundo era só pirraça, era só eu demonstrando a tristeza de ver você cada vez mais longe.
E por Deus, como eu te quero perto. Quero o teu calor, quero a tua voz, tuas piadas sem graça, teus beijos, teus amassos, teu corpo entrando dentro do meu, quero a tua alma nua. Quero você inteiro.
Vê se manda noticias, não me abandona, eu AINDA te espero.
De sua C.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Insônia
Não espero escrever pra ninguém, pra ser sincera vou me sentir mais confortável se esse blog foi esquecido depois de tanta ausência.
Engraçado pensar que quando comecei a escrever aqui tinha só 16 anos.
Ao mesmo tempo que parece que foi ontem, parece também que foi ha séculos.
Exclui todas as minhas postagens antigas, mas se eu por um acaso voltar a escrever aqui com certa frequência de alguma forma ainda vai ser aquela garotinha perdida de 16, só que agora com 20.
Ta tudo muito errado na minha vida.
Acho que gente feliz não tem tempo de contar seus momentos de felicidade... Digo isso porque tive os meus e não sentia falta de por tudo pra fora. Se hoje eu sinto vontade de desabafar numa postagem é porque a porra ta toda errada e não sou mais feliz.
Pra ser sincera nem sei se fui de verdade ou se alguém realmente é. Viver é ter esse monte de momentos felizes, tristes, animados e melancólicos, todos juntos se alternando pra haver algum equilíbrio.
Talvez o erro esteja ai: perdi meus momentos felizes, perdi o equilíbrio e então sobram apenas os momentos ruins que são armazenados até não ter mais espaço e ai tu tem que extravasar, sendo num copo de bebida (ou vários), beijando uma boca aleatória (ou várias), ou escrevendo uma postagem no blog abandonado.
Essas são as pequenas diferenças entre a menina de 16 e a menina de 20.
A menina de 16 não saia de casa, não tinha experiências, não era feliz, não conversava, não vivia.
A menina de 20 tem contas pra pagar, tem um pouco mais de experiências na vida, se apaixonou e se fodeu, desconta as frustrações em maços e mais maços de cigarro e só consegue ter uma noite agradável quando bebe e/ou se droga.
Da pra sacar? Posso sair, rir, ter ''momentos agradáveis'', mas é tudo vazio.
Nenhum desses momentos conseguem vir do dia a dia ou desacompanhados de ressaca.
E eu to cheia dessa merda toda e cheia de mim mesma. Não alcancei uma meta sequer, não dei uma boa direção pra menina de 16 que pedia ajuda e precisava de um futuro melhor, não fiz a porra de uma boa escolha nesse tempo todo e to terminando de cagar com a minha vida cada dia que passa.
Isso tudo é um suicídio lento e silencioso, pior do que aqueles que você sai da vida de uma hora pra outra, porque é uma tortura diária até teu corpo não aguentar mais e resolver ir por conta própria.
São 05:47 da manhã, minha casa e minha vida estão um caos.
Não sei se organizo algumas coisas e fico virada até dar a hora de ir pra faculdade ou simplesmente desisto e vou dormir.
Só sei que independente da escolha no fim do dia ainda estará tudo uma merda.
C.
Engraçado pensar que quando comecei a escrever aqui tinha só 16 anos.
Ao mesmo tempo que parece que foi ontem, parece também que foi ha séculos.
Exclui todas as minhas postagens antigas, mas se eu por um acaso voltar a escrever aqui com certa frequência de alguma forma ainda vai ser aquela garotinha perdida de 16, só que agora com 20.
Ta tudo muito errado na minha vida.
Acho que gente feliz não tem tempo de contar seus momentos de felicidade... Digo isso porque tive os meus e não sentia falta de por tudo pra fora. Se hoje eu sinto vontade de desabafar numa postagem é porque a porra ta toda errada e não sou mais feliz.
Pra ser sincera nem sei se fui de verdade ou se alguém realmente é. Viver é ter esse monte de momentos felizes, tristes, animados e melancólicos, todos juntos se alternando pra haver algum equilíbrio.
Talvez o erro esteja ai: perdi meus momentos felizes, perdi o equilíbrio e então sobram apenas os momentos ruins que são armazenados até não ter mais espaço e ai tu tem que extravasar, sendo num copo de bebida (ou vários), beijando uma boca aleatória (ou várias), ou escrevendo uma postagem no blog abandonado.
Essas são as pequenas diferenças entre a menina de 16 e a menina de 20.
A menina de 16 não saia de casa, não tinha experiências, não era feliz, não conversava, não vivia.
A menina de 20 tem contas pra pagar, tem um pouco mais de experiências na vida, se apaixonou e se fodeu, desconta as frustrações em maços e mais maços de cigarro e só consegue ter uma noite agradável quando bebe e/ou se droga.
Da pra sacar? Posso sair, rir, ter ''momentos agradáveis'', mas é tudo vazio.
Nenhum desses momentos conseguem vir do dia a dia ou desacompanhados de ressaca.
E eu to cheia dessa merda toda e cheia de mim mesma. Não alcancei uma meta sequer, não dei uma boa direção pra menina de 16 que pedia ajuda e precisava de um futuro melhor, não fiz a porra de uma boa escolha nesse tempo todo e to terminando de cagar com a minha vida cada dia que passa.
Isso tudo é um suicídio lento e silencioso, pior do que aqueles que você sai da vida de uma hora pra outra, porque é uma tortura diária até teu corpo não aguentar mais e resolver ir por conta própria.
São 05:47 da manhã, minha casa e minha vida estão um caos.
Não sei se organizo algumas coisas e fico virada até dar a hora de ir pra faculdade ou simplesmente desisto e vou dormir.
Só sei que independente da escolha no fim do dia ainda estará tudo uma merda.
C.
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